O argumento para nos aumentarem a idade da reforma tem a ver com a média da esperança de vida que tem aumentado nos últimos anos, é verdade!
- O argumento até pode ser que se está a “bater as botas” cada vez mais tarde. Mas a verdade é que não: - a esperança de vida é feita por um cáculo simples - ou .
Provavelmente não é este o cálculo que José Sócrates o nosso digníssimo Primeiro Ministro fez quando disse: -“a forma de cálculo das pensões vai considerar toda a carreira contributiva e vai ligar as pensões à evolução da esperança média de vida.”
Porque o aumento ou o que fez aumentar mais a média nestes últimos anos tem sido: (felizmente) – a cada vez menor taxa de mortalidade infantil. (até aos 10 anos)
Mas o que “eles” querem que o povo veja é que; morremos cada vez mais tarde, eu por exemplo estou-me a ver em Bali, para ai com 90 anos a correr atrás de umas garotas, com a mão cheia de notas da minha reforma, a curtir que nem um louco e a lembrar-me:

Ainda bem que descontei quase 50 anos para poder contribuir para uma data de gente fixe que tinha grandes carrões e reformas aos 40, e eu de Pró-zé, um produto oriundo da nossa grande indústria e de gente que respeita o trabalho dos outros.
Quando estas histórias começam a andar na boca do povo, há logo alguém que grita que a culpa é dos funcionários públicos.
E cada vez mais isso irrita-me, mas também havia de irritar outros quantos que vão atrás da conversa, que por cá há funcionários públicos a mais, mas será?
A Suécia que é um Pais com a mesma população que nós tem quase o dobro de funcionários públicos que nós. Então porque será que lá resulta e cá não?
Aliás na Europa só há dois países com menos funcionários públicos que nós, a Espanha e o Luxemburgo, porque de resto a tabela a seguir demonstra isso:
Suécia 33,3%
Dinamarca 30,4%
Bélgica 28,8%
ReinoUnido 27,4%
Finlândia 26,4%
Holanda- 25,9%
França- 24,6%
Alemanha- 24%
Hungria- 22%
Eslováquia- 21,4%
Áustria- 20,9%
Grécia- 20,6%
Irlanda- 20,6%
Polónia- 19,8%
Itália- 19,2%
RepúblicaCheca 19,2%
PORTUGAL- 17,9%
Espanha- 17,2%
Luxemburgo - 16%
Voltando ao caso da Suécia é verdade que para aqueles funcionários públicos todos existem 50 administrações, no caso português existem 700, penso que isso explica muito ou pelo menos bastante. Se pensarmos que cada administração é composta por 5 elementos, que depois nomeiam mais uns quantos directores e coordenadores, e depois que cada um destes têm direito a um carro, cartão de crédito, telefone pago e mais uma série de benesses, basta somar isto tudo e pensar porque será a função publica um fardo para o país. Mas a verdade é que a culpa é sempre do mexilhão.
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O Lançamento de Santarém foi Fabuloso...
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Charles de la Folie