quarta-feira, abril 30, 2008

As Razões do Nada


(…) As saudades de escrever o que me vai na alma, percorrem-me o corpo. Há um formigueiro nos meus dedos – redescubro as teclas, percorro-as deliciosamente. Resiste um corpo entre mim e o desejo, entrega-se. Minto – denuncia-me. É novo, mas não resiste – nem ao medo, que atravessa a sala – num silêncio discreto e prudente. Fico na quietude de nada – gosto da palavra nada -, e do vazio.



(…) Preencho-te os espaços da tua solicitude – ouço a tua respiração ofegante, entre o olhar do desejo e o desejo de gritar. Finco-me na imaginação de quem não está e de quem não quer – e quem vai? – pergunto-me. - E quem fica? – respondem-me. Nunca descobri onde ficava – afinal – esse silêncio. Senti esse grito a falar do impossível. Nunca.

(…) Essa é uma viagem sem retorno. Essa é uma viagem! Desde quando é que as viagens tem um retorno? A minha mente viaja vezes sem fim na procura de coisa alguma – nada que signifique algo. Mais uma incongruência de palavras. São elas que nos traem. Que imaginas tu? Imagino-te dentro de mim – num círculo de imagens coloridas pelo preto e pelo branco.


(…) Aquele grito incomodava-me… porquê racista. Neste planeta nada existia além do teu enorme ego. Ergo de tais palavras – pensava. Reciclava as palavras – uma atrás de outra, restava o silêncio que criaste na plenitude dos vocábulos que não conseguias articular. Hoje, bem longe de ontem. Hoje, não me lembro de ter beijado.

(…) Procuraste? Caiu bem longe a imagem da tua virtude. Não é central? Sim é – a probidade. Mentes-me, nem por isso – sonho e protejo-me da chuva de inverdades que atiram sobre mim. Raramente te vejo, mas estás aí – pergunto. – Sim estou – respondes-me.



Apeteceu-me

"Ontem ouvi-te silenciosamente, ainda hoje as palavras ecoam dentro de mim." Charles de la Folie

terça-feira, abril 15, 2008

Apresentação - Como Matei o Ministro - Lisboa

Já está... Gostava de conseguir escrever sobre mim, mas as ideias desvanecem-se e prostram-se.
- Como Matei o Ministro - Foi apresentado em Lisboa, numa das suas últimas etapas de maturação -, agora há que o decantar e bebê-lo - calmamente.



Uma "grande" amizade entre nós - Zé e eu.


Um amigo do dia-a-dia - Carlos Silva



Gente Bonita em amena "cavaqueira"



As explicações sobre a "Morte" do Ministro

Apeteceu-me

"Por vezes numa linha paralela os sonhos e os pesadelos cruzam-se." Charles de la Folie

segunda-feira, abril 07, 2008

Depois de Santarém agora Lisboa

A Editora Contra Margem e o autor convidam-no a estar presente no lançamento do livro

- Como matei o Ministro – do jornalista Carlos J. Barros. A obra vai ser apresentada por Paulino Coelho, no dia 12 de Abril (sábado) pelas 17 horas, na Lisbon AD School,Rua Dr. Nicolau de Bettencourt nº 45A, 1050 - 078 Lisboa. ( Frente ao centro de Arte Moderna – CAM – Gulbenkian)




A Sala do Teatro Sá da Bandeira - Santarém



Eu, Paulino Coelho e Helena Mineiro - Contra margem -




Amigos de Sempre



Uma maneira diferente... de " Como Matei o Ministro" chegar longe
Apeteceu-me

" Perante as nossas dúvidas, deveremos avançar ao sinal dos amigos." Charles de la Folie