sábado, maio 14, 2005

O RISCO (equilibrio)

O risco (equilibrio)



(...) O risco era demasiado.. demasiado grande para o prazer que se pretendia. Naquela altura, o vento corria pela sua face, o cabelo alinhado soltava-se para a frente dos seus olhos, as sobrancelhas mantinham-se de maneira uniforme, mas que naquele momento serviam mesmo para amparar, o suor. O seu corpo parecia rigido, como quem está morto, petefricado, só o seu tom avermelhado, não deixava duvidas, estava vivo, os seu olhos estavam quase inertes... concentrados com o que viam, e com o que fazia.
Notava-se nas suas feições que era uma pessoa calma, aliás tinha mesmo que o ser, o risco que corria não combina com a falta de calma, com inquietações despropositadas, com reacções bruscas.
Esra uma pessoa compacta, era pequeno, mas compacto, com um corpo musculado, era um corpo atlético.
Desde pequeno, que treinava, treinava horas e horas a fio, era a sua vida, a vida da sua familia, vinha de geração em geração, desde há muitas gerações, era a vida, a sua vida, a vida que tinha sido escolhida há já muito. Enquanto olhava para o horizonte com aquele ar compenetrado, as imagens que lhe iam directas ao cérebro, eram recordações de outros tempos, de outras vidas, na longicua mas linda Mongólia, naquelas estepes entre o gelado e o degelo, onde a vida continuava pura e serena, onde a comida, sabe a comida, o amor sabe a amor, onde as lágrimas sabem a mar e o suor cheira a prazer e sexo.
Gostava de pensar debaixo daquela tensão, na sua terra, na sua aldeia, não pensava na sua familia, porque estava com eles, por onde um andava estavam todos, era um clã a maneira antiga, mas em pleno seculo XXI.
Lembrava-se por vezes da neve que caia, dos 23 graus negativos, mas isso não importava, era outubro, e em outubro o que interessava, no vale de Darhad era levar os rebanhos até ás pastagens de Inverno. Durante seculos, a caminhada feita duas vezes por ano, moldou a vida nómada daquelas paragens e terras que tantas saudades lhes deixava. Ele amava- a tanto como a temia.
Ele via e sentia, e sabia que há muitas gerações que as famílias atravessam as montanhas do Norte da Mongólia, uma caminhada que provocou e provoca ainda hoje a morte de muitos caminhantes, de muitos amigos e familiares seus. Quando o Outono desce sobre o vale de Darhad, centenas de famílias carregam os bois e partem, conduzindo ovelhas, cabras e vacas para os acampamentos de Inverno, onde a erva é suficientemente alta para manter as manadas até à Primavera e a temperatura se mantém uns bons dez graus mais elevada. Entre o vale e os acampamentos de Inverno, eleva-se uma muralha de três mil metros, cujos picos cobertos de neve podem ser tão belos como brutais.
E ali estava ele, 500 metros acima de qualquer coisa, por baixo era um abismo, um autentico abismo, um buraco sem fim que ele não conhecia o segredo, era nunca olhar para baixo, com uma enorme vara de equilibrio nas mãos lá ia ele, pé ante pé, devagar, para chegar ao fim daquele interminavel cabo de aço. No fim a glória, a glória daquele dia, porque depois , vinha mais um, e mais um, e mais outro. Os dias eram infidaveis mas a sua capacidade de se equilibrar também, aliás o risco e o equilibrio era lema da sua familia, morreu mais gente a atravessar o vale de Darhad, do que a atravessar os seus cabos de aço.
Era a vida de nómada a procura da sobrevivência, a procura de se encontrar, a procura, de muitas coisas, que se encontram no deslizar de cada passo que se dá no dia a dia. As sua sabrinas, já estavam acostumadas aquele deslizar que não pode escorregar, a minima escorregadela, sabe-se que é a morte do artista.

Apeteceu-me

"O equilibrio é a essência da nossa liberdade"
Charles de la Folie

37 comentários:

Vênus disse...

Olá,
Lindo texto, e a vida é isso mesmo, vamos nos equilibrando, escorregamos, nos prendemos ás vezes em fios de esperança mas seguimos nessa vida louca e linda!
BJS

Anónimo disse...

Como assim, este m.... não mete sexo como é que é um lindo texto? A não ser que a coisa seja mais subtil e o escorregar e o risco estejam associados ao coiso interrompido.
Aí sim, já tem alguma coisa de poético. Mas bolas a 23 graus negativos que é que tem tusa que chegue prá escorregadela? E mesmo que tenha quem é que quer tirá-lo pra fora com aquele briol?

Anónimo disse...

A banda sonora ideal seria o "corda bamba" dos Clã. A tua maior qualidade é que és um contador de histórias nato. Nisso não há dúvidas. Teus filhos devem adorar que o pai lhes conte histórias. Cumprimentos à esposa.

Anónimo disse...

Blogs à parte. POrque no desporto, o fair play e o desportivismo é o mais bonito da festa, venho dizer-vos: que vençamos nós (SLB)! hihihihihi
Acima de tudo que haja um bom espectáculo

Unknown disse...

de espectaculo não houve nada... o melhor é nem falar. ainda bem que são 6 milhões...assim posso me excluir......o pais que temos... é sempre uma vantagem.
gosto de paraty mas é no brasil...é paradisiaco.

Anónimo disse...

é muito feio não saber perder... desta vez não têm razões para falar. Quando as há sou a primeira a apontá-las. Mas pronto...

Unknown disse...

claro que sei perder, mas tenho a vantagem de conhecer bem o meio onde me movo... ainda hoje pela enésima vez ouvi um jornalista dizer que era bom para o pais o ... benfica ganhar... claro voltamos ao tempo de salazar, este campeonato só não viu quem não quis.. mas acho que toda a gente viu.. fico feliz por isso.

Anónimo disse...

Claro que era! Alguém que ambos conhecemos me disse há não muito tempo que dizem que somos 6 milhões de benfiquistas; em sendo o SLB a ganhar o campeonato~, são 6 milhões de portugueses felizes e contentes que não estão a olhar para o Governo deste país. Qualquer coisa assim... E, pensando bem, tem toda a razão. Sou benfiquista e infelizmente tenho de te dar razão (e a ele)... mas que se lixe! SAbe bem!!!!!!!!

Å®t Øf £övë disse...

Carlos,
Adoro ler as tuas histórias.
Esta é mais uma que me transportou um pouco no tempo...e a banda sonoro que escolheste para acompanhar este texto é simplesmente fantástica.
Parabéns pelo teu bom gosto.
Boa semana.
Abraço.

Anónimo disse...

eu sou a gina.
porque fui para aqui chamada. estão com problemas em encontrar a via acra; láctea...mandem vir o viagra

R. disse...

gostei :)

[apeteceu-me * :P]
beijinho

Soul, Heart, Mind disse...
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Anónimo disse...

ginas há muitas... eu sou uma gina
e com tanto viagra que por aí há desesperado, vais ver que as ginas todas não chegam para as encomendas

Soul, Heart, Mind disse...
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Anónimo disse...

Há aqui qualquer coisa que está mal. Vocês são as gins e eu soa a Va.
E digo-vos há por aí mtuita Va a precisar dos tais via acras, via celestes, via lacteas, viagras.
Penso é que as Va, as Ginas e as Vias estão mal repartidas

Soul, Heart, Mind disse...
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Anónimo disse...

mas que confusão, mas que confusão.
como vamos resolver estas va sem viagra e as outras ginas com viagras a mais. alguém tem que zelar pela livre concorrência. apresente-se a entidade reguladora

Anónimo disse...

vamos lá pôr ordem nisto. uma gina tem direito a uma vá, por princípio. claro que se alguma va for ineficiente ou ou gina o for também, há que experimentar outra va ou outra gina, consoante o caso.
o que não pode acontecer é a acumulação de ginas numa única va. ou várias va com uma unica gina. há que dar oportunidades a todas as va e a todas as ginas. quem prevaricar paga. o prevaricador fica sem va, ou sem gina, durante um ano. ou, em alternativa, uma va recebe uma va, ou uma gina outra gina.

Unknown disse...

há qualquer coisa que me anda aqui a escapar, parece que o moimento por aqui é muito, mas ainal o que se passa aqui... será que tb fui promovido a Tovarich ???
que seja o tovarich de la folie

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Soul, Heart, Mind disse...
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Soul, Heart, Mind disse...
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Anónimo disse...

tovararich qual é a tua dor de alma? falta de va ou mau funcionamento da dita?
queixa-te ao movimento. qualquer gina tem direito a uma va decente. porque não reivindicas a va que é tua por direito. tens a lei do teu lado.

Anónimo disse...

informam-se os interessados que está aberta a época à caça de vas e de ginas. as vas e as ginas interessadas podem candidatar-se a partir de agora. naturalmente que para não haver reclamações, as vas e as ginas têm que passar por um período de estágio. basicamente, este estágio consiste na prova das ditas. se não passarem nos testes, chumbam a recruta. vas e ginas que se prezem... adiram à recruta.

Anónimo disse...

Cinema revolucionário:


Kinsey: fama e ocaso

Kinsey assustou os Estados Unidos com novas teorias sobre sexo e enfrentou a fúria dos norte-americanos diante de suas inovações ao tratar de um tema considerado tabu


LIAM NEESON faz o biólogo Kinsey, dirigido por Bill Condon: experiências sexuais

[05 Maio 19h34min 2005]

A história do personagem vale por si. Alfred Charles Kinsey (1894-1956), filho de um rígido pastor protestante, estudou biologia e psicologia, doutorando-se em zoologia. Como professor da Universidade de Indiana, percebeu o grau de desinformação de estudantes universitários quando simples aulas de higiene propiciavam alguma abertura para se falar sobre sexo. Na sala-de-aula, conheceu Clara (1899-1982), com quem se casou e teve sua primeira relação sexual, por sinal, desastrosa. Mas não podeira ser diferente. O homem que ao final da década de 1940 assombraria os Estados Unidos com a primeira pesquisa mensurável em torno da sexualidade humana era levado, na infância, a aplacar com banhos de assento gelados qualquer indício de desejo sexual. É o que mostra o diretor Bill Condon (Deuses e Monstros) na cinebiografia Kinsey - Vamos Falar de Sexo, em cartaz no cine Benfica.

Inversamente proporcional à ousadia do acadêmico que formou uma equipe de entrevistadores para investigar as práticas sexuais do americano médio em idade adulta, o filme beira o didatismo e rende-se a clichês. Mas nem por isso torra a paciência ou desmerece o valor intríseco ao personagem. Muito por conta da convincente atuação de Liam Neeson que, no papel principal, não desperdiça a chance de revelar a tenacidade e idiossincrasias do Dr. Sexo, autor do questionário de 521 ítens aplicado da forma mais imparcial possível. Distanciamento que, para os entrevistadores que tornaram-se cúmplices de Kinsey, nem sempre foi possível. Ao entrevistar um homem que já havia transado com mais de 30 crianças, seu assistente pede licença para retirar-se da sala. Contrabalanceando, relatos que seriam cômicos, não fossem trágicos: uma moça recém-casada que surpreende-se ao descobrir que existe mais de uma posição sexual; o outro que acredita que sexo oral causa infertilidade; a senhora que, contente, credita a Kinsey a descoberta madura de sua homossexualidade.

É como um pesquisador de sucesso, aclamado entre pares, que o protagonista aparece em rodas intelectuais e acadêmicas ao lançar seu primeiro livro, em 1948, com foco voltado à sexualidade masculina. Mas as críticas não tardam a aparecer, via imprensa e até no âmbito do Congresso norte-americano, estarrecido com revelações bombásticas referentes a homossexualismo, sexo fora do casamento, masturbação, taras. Kinsey, que, na tela, tem experiência homossexual, filma o que se passa entre quatro paredes e permite que a esposa transe com um de seus pesquisadores, é acusado de trabalhar para o comunismo e contra os valores morais da família. A Universidade de Indiana perde, assim, o financiamento da Fundação Rockefeller para a continuidade das pesquisas. Ainda assim, Kinsey lança o segundo livro, em 1953, voltado à sexualidade feminina. O filme não chega até aí. Finda em clima de total descrédito, dando conta das tentativas malogradas de resistência de Kinsey, que adoece seriamente por conta do adquirido vício em tranquilizantes. (Ethel de Paula)


Incomodados não se retiram

Se o Relatório Kinsen incomodou muita gente, a cinebiografia em torno da vida do pesquisador continua a incomodar alguns. A Generation Life, grupo da ultra-direita americana, organizou um protesto para boicotar a cinebiografia em Los Angeles. Nos Estados Unidos, a classificação da censura é excludente por si: 17 anos. No Brasil, menores de 16 anos também estão proibidos de conferir a convincente atuação de Liam Neeson nos cinemas. ''Fazer sexo, ter relacionamentos considerados perigosos e pecaminosos - gays, por exemplo -, direito ao aborto e etc viraram o fetiche do momento. Além de desviar a atenção das pessoas sobre as guerras, a crise social e econômica do país, a violência crescente, o desemprego, as execuções de presos e etc vira mais um mecanismo de controle social'', escreveu o jornalista e sociólogo Carlos Eduardo Pestana no site Portal do Jornalista.

Crítica comprovada na prática. A reportagem de capa da revista Carta Capital desde mês anuncia: em 2005, o presidente George Bush investirá US$ 170 milhões no Projeto Peers, uma das ramificações da cruzada nacional em favor da educação pela abstinência sexual entre adolescentes. Segundo seus defensores, a solução para doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, aborto e práticas sexuais tidas como desvirtuantes é abster-se de sexo ou só iniciar-se após o casamento. No país, grupos pregam o mesmo: A Promise to Keep (Uma Promessa para ser Mantida), Worth the Wait (Vale à Pena Esperar) e True Love Waits (O Amor Verdadeiro Espera) são alguns deles. ''Segundo concluiu recentemente uma comissão do Congresso norte-americano, 80% desses programas divulgam informações incorretas ou reforçam preconceitos entre os jovens, tipo 'Aids pode ser transmitida por suor e lágrimas'; 'aborto leva à esterelidade e ao suicídio'; 'metade dos adolescentes homossexuais masculinos são HIV positivos''', informou o jornalista.

No Brasil, facções religiosas demarcaram posições semelhantes. Em 1993, a Igreja Batista deflagrou a campanha 'Quem Ama Espera'. O grupo 'Por Hoje não vou mais Pecar', ligado à Renovação Carismática, da Igreja Católica, também defende engrossa o coro contra o sexo antes do casamento. Comunidades como a Canção Nova estampam em camisetas: 'Castidade. Deus quer. Você consegue'. Em Fortaleza, já é possível ler em adesivos sobre pára-brisas: 'Deus inventou o sexo seguro. E o chamou de casamento'. ''A sexualidade não é simplesmente o ato sexual. Trata-se de doação e essa doação é protegida no matrimônio, quando você se une a alguém de uma forma maior, no sentido da união e da procriação. Se você tem sexo antes do casamento não existe uma comunhão de corpo, mas somente de prazer. Isso leva à destruição da dignidade humana. Eu mesma aconselhei vários jovens que, depois de cometer deslizes em festas como o Fortal, vêm a nós completamente arrasados e arrependidos. A Ciência já provou que a camisinha não protege totalmente contra doenças sexualmente transmissíveis, mas isso não é divulgado e traz problemas graves para as famílias'', alerta a responsável pelo setor extra-comunitário da Comunidade Católica Shalom, Germana Perdigão. (EP)





KINSEY - VAMOS FALAR DE SEXO (Kinsey, EUA, 2004) De Bill Condon. Com Liam Neeson, Laura Linney, Oliver Platt, John Lithgow e Chris O'Donnell. 119min. No Cine Benfica 1, às 20h40. 16 anos.

Soul, Heart, Mind disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

resta acrescentar que o dito cineasta ao que consta era panasca e está sepultado no mau(so)léu de Lenine, quase, quase a ser deportado para a sibéria

Anónimo disse...

ora aqui estão as provas dos malabarismos e das acrobacias. servir tanta va e tanta gina, só mesmo com malabarismos e acrobacias

Anónimo disse...

que se passa aqui, meu deus.
estou indignada com tanta blasfémia. fazerem ao blog do carlos uma coisa destas

Soul, Heart, Mind disse...

A camarada Gina pede perdão pois na pretensa intenção de abanar mentalidades e acordar os mais distraídos para a Revolução que impera fazer, acabou, talvez, por ferir susceptibilidades a ginas e a vas. Por tudo isso as minhas sinceras desculpas. A luta continua (noutra hora e lugar).

Vênus disse...

Ops!
Não sei o que se passou aqui, deixo um beijo e espero que tudo esteja bem.
Bjs

Anónimo disse...

tempo de publicidade
vas e ginas da blogosfera reivindiquem aquilo a que têm direito: por aí algures, a sua va ou gina metade esperam por si. não se entreguem ao uso solitário das mesmas. está provado: provaca acne e obesidade.
se tem dificuldades em encontrar a va ou a gina a que tem direito. venha ter connosco. a drª e o dr. sempreprontex estão dispostos a ajudá-lo

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

é aqui que aceitam inscrições para o estágio das vas e das ginas? quero inscrever-me.
ok.
passo a apresentar-me: gina sem uso alheio há muito tempo (é verdade confesso, uso exlusivamente solitário).
em bom estado, apesar do uso solitário pouco moderado)

Anónimo disse...

não estão bem estas interferencias.
isto é um blog sério.
há locais apropriados para colocar estas dúvidas