sábado, janeiro 08, 2005

Pancada l V

(...) É simples é barato e dá milhões, é um grande amigo, tem um defeito não mente, tipo :


- Oh mãe ontem estive em casa da Susana (namorada do Pilitas), a noite toda até adormeci e se não acredita pergunte ao Pilitas
- Oh Pilitas é verdade, o que a Palmira está a dizer ?
- Bem Dona Henriqueta, tecnicamente é verdade, mas basicamente não é bem assim ela passou por lá, quer dizer disse-nos que ia passar por lá, ela Dona Henriqueta, como lhe vou explicar ameaçou-me, para lhe dizer que esteve lá, há 2 minutos.
Claro que Dona Henriqueta espero que não me leve a
Mal.
- Estas a ver Palmira, nunca posso confiar em ti, aqui o
Pilitas é sincero, nunca mente e diz-nos sempre a
Verdade, não é?
- Sim claro, quer dizer, pois é essa a minha intenção ás vezes sabe?!
Omito umas coisas de nada, aliás eu penso que a Palmira ,também é assim.

Por isso é que digo que o Pilitas, é único, muito sincero, é obvio que desta vez, eu sei que até era mentira, mas disse á minha mãe que ele me tinha pedido para não passar por lá, porque queria dar uma valente «trancada» na Susana» (isso queria a Susana).
A minha mãe só não lhe deu um treco porque já me conhece de ginjeira.
Quanto á «trancada» na Susana o Pilitas achava que a namorada era para levar virgem para o altar, eu disse a namorada, porque ele podia ser dado a religião, mas de parvo não tinha absolutamente nada, ai não tinha não .
A verdade é que a catadupla de pensamentos parvos não passavam, e eu quanto mais sabia que me tinha de levantar, mais ficava pregada ao colchão, era uma briga, uma briga exacerbada entre eu o colchão a almofada, a vontade de não me levantar a consciência de me ter de levantar, a almofada que não deixava a cabeça levantar, os pés que se auto prendiam ao edredão, a verdade é que este género de coisas excitavam-me muito mesmo, agora havia um pequeno problema que era perceber porquê, mas não sei até porque tudo me excitava acho que tinha a ver com o foro psicológico,qualquer coisa da mesma classe, as vezes só me apetecia era auto flagelar-me, a dizer sua tarada, sua miúda sem escrúpulos sexuais, sua isto sua aquilo, mas suar nada, o problema é que me dava muita vontade de rir, e ria, ria quase até ao sufoco, parecia que estava pedrada, com uma bela ervinha, vinda ali do, psiuu não se pode dizer se não ainda vão a varanda dele (hihihih) e lá se vai a nossa produção caseira, foi aqui que eu percebi, o que era uma empresa familiar, ou uma empresa de amigos « mais bem falando», aquilo era do melhor, ele plantava, o Pilitas secava-as no forno e eu testava o produto, ainda não fizemos dinheiro nenhum, porque estamos á dois anos em testes de qualidade, sempre ouvi dizer que uma empresa, para ser uma empresa deve testar bem os seus produtos, e era o que nós fazíamos mas eu é que era a «testadora » oficial, nunca chegávamos a grande conclusão porque ficávamos E.H.L. ou seja num Estado Hilariante Lastimável .
Bom, grande susto enquanto estava aqui neste meus pensamentos de luta contra a cama, a minha mãe veio, mais uma vez fazer-me, não, antes obrigar-me a privar da companhia e beijos dela.
Veio dizer-me que ia sair mas que já vinha, perguntei-lhe se haviam as garrafinhas milagrosas ou Guronsans, umh, estranho é que levava um envelope, e ao que me pareceu dizia Sr Vasco, devia ser algo importante, mas, Vasco?! !?
Vasco, ora espera, nã, não acredito, não acredito mesmo, Sr Vasco não é de certeza para o energúmeno, deixa-me rir, mas de qualquer forma já pergunto a mãe, mas penso que aquela carta deve ser a razão desta minha dor de tola, de mona ou do raio que a parta. (...)

Apeteceu-me




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